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Medicamentos Especiais: vale a pena sua farmácia entrar nesse nicho?

O que é farmácia de alto custo? Confira se vale a pena vender medicamentos especiais!

Por Lucas Sabadini / 30 de julho de 2021

Você sabe o que é farmácia de alto custo e o que são medicamentos especiais? Existe uma demanda crescente por esse tipo de medicamento no Brasil, e isso pode ser uma oportunidade que seus concorrentes estão deixando passar! Porém, antes de atuar nesse nicho de mercado é preciso saber suas particularidades e desafios.

Nesse artigo mostraremos um guia prático com as principais informações que você tem que saber sobre os medicamentos especiais e o que é farmácia de alto custo. Continue a leitura para saber se vale a pena sua farmácia atuar nesse mercado. 

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O que você quer ler primeiro?

  • O que são medicamentos especiais?  
  • Por que os medicamentos especiais são tão caros?  
  • Mercado de Medicamentos no Brasil
  • Quem usa medicamentos especiais?
  • Quanto custa medicamentos especiais?
  • Lista de medicamentos especiais
  • Qual o remédio mais caro do mundo?
  • Qual o remédio mais caro no Brasil?
  • Entenda como acontece o aumento do preço dos medicamentos
  • O que é farmácia de alto custo?
  • Quais medicamentos são gratuitos pelos SUS?
  • Onde encontrar medicamentos de alto custo?
    • Como conseguir medicamentos de alto custo que não são oferecidos pelo SUS?
  • Vale a pena abrir uma farmácia de alto custo?
  • Conclusão

O que são medicamentos especiais?  

Os medicamentos especiais, também chamados de medicamentos de alto custo, são aqueles usados em tratamentos complexos, muitas vezes em doenças raras, isto é, difíceis de ocorrer na população. Eles não são fáceis de serem encontrados nas farmácias e drogarias, pois além do preço de compra, exigem transporte e armazenamento especiais.

Por que os medicamentos especiais são tão caros?  

Justamente por serem tão caros, os medicamentos especiais levam o nome de medicamentos de alto custo, isso porque sua produção envolve muitos estudos e tecnologia avançada para serem desenvolvidos em laboratório. Na sua grande maioria, esse tipo de medicamento é produzido fora do país, o que acaba encarecendo ainda mais o seu preço final na hora da importação, que é feita em Dólar.

Outro fator que agrava o preço dos medicamentos especiais, é a baixa demanda, se comparada com outros medicamentos usados em tratamentos de doenças mais comuns. Isso significa que a produção é baixa, então o preço tende a permanecer alto.   

Mercado de Medicamentos no Brasil

Segundo o levantamento da IQVIA, somente em 2019 o Brasil atingiu o 6º lugar de vendas globais em medicamentos, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e da França. Ainda de acordo com a pesquisa, o Brasil deve pular para a 5º posição mundial já em 2022.

Quem usa medicamentos especiais?

Os medicamentos de alto custo são usados em tratamentos muito complexos, por exemplo na cura de um tipo raro de tumor ou módulo. Também costumam ser usados em tratamentos de reprodução humana. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que cerca de 13 milhões de brasileiros tenham alguma doença rara e possam eventualmente precisar recorrer algum tipo de medicamento especial.  

No mundo, acredita-se que 8% da população vá apresentar uma das 8 mil tipos de doenças que são consideradas raras, que podem ser de origem genérica ou não.

Quanto custa medicamentos especiais?

Eles têm um preço muito elevado, que gira na casa dos R$ 800.00 chegando em alguns casos até R$ 1.4 milhão. Se para os pacientes o preço já é caro, para os hospitais e clínicas o cenário é o mesmo. 

Lista de medicamentos especiais

  1. abatacepte
  2. acetazolamida
  3. ácido nicotínico
  4. ácido ursodesoxicólico
  5. ácido zoledrônico
  6. acitretina
  7. adalimumabe
  8. alfadornase
  9. alfaelosulfase
  10. alfaepoetina
  11. alfaglicosidase
  12. alfainterferona 2b
  13. amantadina
  14. ambrisentana
  15. atorvastatina
  16. azatioprina
  17. betainterferona
  18. bezafibrato
  19. bimatoprosta
  20. biotina
  21. bosentana
  22. brimonidina
  23. brinzolamida
  24. bromocriptina
  25. budesonida
  26. cabergolina
  27. calcipotriol
  28. calcitonina
  29. calcitriol
  30. certolizumabe pegol
  31. ciclofosfamida
  32. ciclosporina
  33. cinacalcete
  34. ciprofibrato
  35. ciproterona
  36. clobazam
  37. clobetasol
  38. clopidogrel
  39. cloroquina
  40. clozapina
  41. codeína
  42. complemento alimentar para paciente fenilcetonúrico
  43. danazol
  44. dapagliflozina
  45. deferasirox
  46. deferiprona
  47. desferroxamina
  48. desmopressina
  49. dicloridrato de sapropterina
  50. donepezila
  51. dorzolamida
  52. eltrombopague olamina
  53. enoxaparina sódica
  54. entacapona
  55. etanercepte
  56. etossuximida
  57. everolimo
  58. fenofibrato
  59. fenoterol
  60. filgrastim
  61. fingolimode
  62. fludrocortisona
  63. formoterol
  64. formoterol + budesonida
  65. fumarato de dimetila
  66. gabapentina
  67. galantamina
  68. galsulfase
  69. genfibrozila
  70. glatiramer
  71. golimumabe
  72. gosserrelina
  73. hidroxicloroquina
  74. hidroxiuréia
  75. idursulfase alfa
  76. iloprosta
  77. imiglucerase
  78. imunoglobulina humana
  79. infliximabe
  80. insulina análoga de ação rápida
  81. isotretinoína
  82. lamotrigina
  83. lanreotida
  84. laronidase
  85. latanoprosta
  86. leflunomida
  87. leuprorrelina
  88. levetiracetam
  89. memantina
  90. mesalazina
  91. metadona
  92. metilprednisolona
  93. metotrexato
  94. micofenolato de mofetila
  95. micofenolato de sódio
  96. miglustate
  97. morfina
  98. naproxeno
  99. natalizumabe
  100. nusinersena
  101. octreotida
  102. olanzapina
  103. pamidronato
  104. pancreatina
  105. paricalcitol
  106. penicilamina
  107. pilocarpina
  108. piridostigmina
  109. pramipexol
  110. pravastatina
  111. primidona
  112. quetiapina
  113. raloxifeno
  114. rasagilina
  115. riluzol
  116. risedronato
  117. risperidona
  118. rituximabe
  119. rivastigmina
  120. sacarato de hidróxido férrico
  121. sacubitril/valsartana
  122. secuquinumabe
  123. selegilina
  124. sevelamer
  125. sildenafila
  126. sirolimo
  127. somatropina
  128. sulfassalazina
  129. tacrolimo
  130. tafamidis
  131. taliglucerase alfa
  132. teriflunomida
  133. timolol
  134. tobramicina
  135. tocilizumabe
  136. tofacitinibe
  137. topiramato
  138. toxina botulínica tipo a
  139. travoprosta
  140. trientina
  141. triexifenidil
  142. triptorrelina
  143. ustequinumabe
  144. vedolizumabe
  145. vigabatrina
  146. ziprasidona

Qual o remédio mais caro do mundo?

Zolgensma é o remédio mais caro do mundo, seu tratamento chega a custar cerca de 2,8 milhões de reais para cada paciente. O medicamento mais caro do mundo é usado no tratamento da doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME).

O medicamento Zolgensma do laboratório Novartis foi registrado pela ANVISA em 2020, sendo definido seu PMC (Preço Máximo ao Consumidor) de R$ 2,878 milhões.

medicamentos de alto custo - Zolgensma é o remédio mais caro do mundo

Qual o remédio mais caro no Brasil?

O Ministério da Saúde gastou em 2016 aproximadamente R$ 655 milhões na compra de medicamentos de alto custo para cerca de 1.213 pacientes com doenças raras. Abaixo você confere a lista de remédios mais caros do Brasil usados em tratamentos:

Nome do medicamentoCusto/Ano por pacienteUsado no tratamento
Lomitapida (Juxtapid)R$ 1,4 milhãoHipercolesterolemia familiar homozigótica (colesterol grave)
Atalureno (Translarna)R$ 1,3 milhãoDistrofia muscular de Duchenne
Idursulfase (Elaprase)R$ 1,18 milhãoMucopolissacaridose tipo 2
Eculizumab (Soliris)R$ 1,16 milhãoSíndrome hemolítico – urêmica (SHU)
Galsulfase (Naglazyme)R$ 1,15 milhãoMucopolissacaridose tipo 6
Inibidor de C1 Esterase (Cinryse)R$ 1,1 milhãoAngioedema hereditário
Elosulfase (Vimizim)R$ 1 milhãoMucopolissacaridose tipo 4
Alfaglicosidase (Myozyme)R$ 940 milDoença de Pompe
Metreleptina (Myalept)R$ 560 milDiabetes e vários tipos de dislipidemias
Alfagalsidase (Replagal)R$ 240 milDoença de Fabry
Fonte: Ministério da Saúde

Entenda como acontece o aumento do preço dos medicamentos

O que é farmácia de alto custo?

Os locais que vendem medicamentos de alto custo são conhecidos como Farmácia de Alto Custo ou também como Farmácias Especiais.

Como fazer o Controle de Estoque

Isso acontece pois não são todas os estabelecimentos farmacêuticos que oferecem medicamentos especiais, pois além do alto valor de aquisição, eles possuem algumas particularidades na hora da compra, transporte, armazenagem e dispensação. 

E quem não tem condições de comprar medicamentos especiais?

Quais medicamentos são gratuitos pelos SUS?

O SUS disponibiliza uma lista com cerca de 560 medicamentos que podem ser retirados gratuitamente pela população, através do Programa Farmácia Popular e dos Postos de Saúde. Os medicamentos são divididos conforme o tipo de doença:

  • tratamento básico (medicamentos para diabetes e hipertensão);  
  • estratégico (medicamentos para tuberculose, AIDES e hanseníase); 
  • especiais (medicamentos de alto custo).

O Ministério da Saúde distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) cerca de 147 medicamentos e tratamentos de doenças raras (incluindo a medicação), como por exemplo:

  • esclerose múltipla;
  • doença falciforme;
  • artrite reativa;
  • doença de Paget;
  • fibrose cística;
  • doença de Gaucher;
  • acromegalia; e
  • doença de Crohn.

Esses são apenas alguns exemplos, existe uma lista detalhada de medicamentos especiais e exames gratuitos, o indicado é o paciente procurar um posto de saúde mais perto do seu endereço para mais informações.

É importante alertar que será necessário apresentar o laudo médio e uma série de documentação que comprove a patologia do invidio para ter acesso aos medicamentos especiais que são oferecidos de forma gratuita.

Onde encontrar medicamentos de alto custo?

Existem farmácias privadas que fazem a dispensação de medicamentos especiais, porém como o preço é muito elevado, grande parcela da população não tem condições de realizar a aquisição para o tratamento.

Dessa maneira, o Ministério da Saúde criou o Programa de Medicamentos Excepcionais, que está presente desde 1993 no sistema Único de Saúde (SUS). Algumas farmácias públicas, postos e hospitais fazem a distribuição de medicamentos de alto custo.

Abaixo listamos algumas cidades do estado de São Paulo que têm Farmácias de Alto Custo e fazem a dispensação de medicamentos especiais para a população:

  1. Grande São Paulo (11) 3017-2000
  2. Araçatuba (18) 3623-7010
  3. Araraquara (16) 3322-4655
  4. Baixada Santista (13) 3227-5969 r.12
  5. Barretos (17) 3322-9100
  6. Bauru (14) 3235-0174
  7. Campinas (19) 3739-7050
  8. Franca (16) 3713-4399
  9. Marília (14) 3402-8831
  10. Piracicaba (19) 3437-7430
  11. Presidente Prudente (18) 3226-6784 r.230
  12. Registro (13) 3828-2940
  13. Ribeirão Preto (16) 3602-2614
  14. São J. da Boa Vista (19) 3634-2841
  15. São José do Rio Preto (17) 3232-0388 ou (17) 3201-5179
  16. Sorocaba (15) 3332-9177

Como conseguir medicamentos de alto custo que não são oferecidos pelo SUS?

Apesar do Ministério da Saúde disponibilizar vários tratamentos e medicamentos de alto custo gratuitamente para a população, ainda existem muitos tratamentos que não são encontrados no SUS. Nesse caso a pessoa precisa acionar a justiça alegando falta de recursos próprios para adquirir o medicamento especial.

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Vale a pena abrir uma farmácia de alto custo?

Não necessariamente uma farmácia precisa vender somente produtos de alto custo, aliás esses medicamentos podem compor o seu atual mix de produtos. O importante é você identificar se na sua região existem pessoas que vão comprar esses itens, ou seja, existe demanda.

Lembre-se que a farmácia precisará estar pronta para:

  • Compra (não são todos os laboratórios que trabalham com medicamentos especiais);
  • Transporte (muitos medicamentos vêm de fora do país);
  • Armazenagem (compra de equipamentos de refrigeração);
  • Treinamento (existem cuidados especiais para manusear esse tipo de medicamento);
  • Dispensação (também existem regras específicas na hora da venda).

Conclusão

Como se trata de um nicho de mercado muito específico, além de exigir cuidados especiais com armazenamento e dispensação, não é um negócio tão simples assim. Porém, como dito antes, é preciso fazer um estudo, talvez na sua região existem muitos potenciais clientes que justifiquem o investimento. 

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